sexta-feira, 14 de outubro de 2011

PRÊMIO OURO AZUL

O Prêmio Ouro Azul chega à sua 10ª edição. Uma atitude corajosa dos Diários Associados por meio do jornal ESTADO DE MINAS e o Sistema Eletrobrás Furnas. O projeto incentiva e premia a criação de soluções viáveis para revitalização e conservação dos recursos hídricos em Minas Gerais. São dez anos destacando e premiando importantes projetos individuais ou em grupo que têm em comum, um só objetivo: mostrar que todos nós podemos gerar grandes mudanças na nossa relação de direito ao uso e consumo da água. Se você tem projeto que contemple a preservação e conservação das águas com este foco, se inscreva até 30 de outubro no site www.ouroazul.com.br

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ADEUS AO VERDE: Morre Wangari Maathai

Wangari Maathai, primeira africana receber o Nobel pelo trabalho conhecido como Cinturão Verde, movimento fundado em 1977, para plantar árvores na áfrica, buscar e gerar biodiversidade e promover empregos paras as mulheres do seu País, morreu dia 25 próximo passado, após longa batalha contra um câncer.
Presa três vezes por militar contra a repressão policial e corrupção e defender o meio ambiente em seu país, Wangari liderou a Cruz Vermelha nos anos 70 e foi a primeira mulher na África a terminar um doutorado. No Quênia foi Secretária de Estado para o Meio Ambiente, em 2003 a 2005.
Informações dão conta que o Cinturão Verde (Breenbelt) plantou aproximadamente 40 milhões de árvores.
Informações a partir de NotíciasBr.
Mais: http://www.fvhd.org.br/notes/Morre_a_ambientalista_mundial_Wangari_Maathaida

sexta-feira, 13 de maio de 2011

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E AS INTERFACES COM O SANEAMENTO

De 25 a 27 de maio de 2011, a ABES-SP – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental promoverá o “Seminário: Mudanças Climáticas e as Interfaces com o Saneamento”. O seminário objetiva divulgar os principais conceitos, informações sobre políticas públicas, mecanismos de mercado e inventários de emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa). O evento objetiva profissionais do setor de saneamento básico; integrar a ABES-SP com outras instituições e grupos de trabalho interessados no tema; mobilizar a sociedade para o esforço mundial no combate às mudanças climáticas; apresentar experiências e estudos de casos sobre a temática; discutir questões relacionadas ao risco climático, seu gerenciamento e correlação com a saúde e a educação ambiental; apresentar mecanismos de financiamento de iniciativas e prevenção das mudanças climáticas e mitigação dos Gases de Efeito Estufa e promover a inauguração da Câmara Técnica de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas.

A professora Monica Ferreira do Amaral Porto, Politécnica da USP/SP abordará no painel do dia 26, "Riscos climáticos e Saúde Pública", a questão que envolve a segurança hídrica.

Para o presidente da ABES-SP, Dante Ragazzi Pauli, reunir especialistas para discutir a temática e formar conceitos é fundamental.

Informações ou Inscrições para o “Seminário: Mudanças Climáticas e as Interfaces com o Saneamento”, pelo email: gerencia@abes-sp.org.br ou pelo telefone: 3814-1872

Assessora de Imprensa: Fernanda Faustino


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Relatório ‘Cuidando das Águas’ disponível em português

Cuidando das Águas: soluções para melhorar a qualidade dos recursos hídricos, é a versão em português do estudo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente-PNUMA em parceria com a Agência Nacional de Águas-ANA e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável-CEBDS. Os interessados acessarão o conteúdo no endereço http://www.ecodebate.com.br/pdf/cuidando_das_aguas_final_baixa.pdf

Título: Cuidando das águas: soluções para melhorar a qualidade dos recursos hídricos.

Autor: PNUMA/ANA/DEBDS

domingo, 10 de abril de 2011

FALTA DE PLANO DE DRENAGEM EXPÕE CAMPINAS A RISCOS DE ALAGAMENTOS

São cada vez mais frequentes as cenas de alagamentos em vias e imóveis em tempos de chuvas extremas no país. Estudo realizado no Instituto de Geociências (IG) da Unicamp pela geógrafa Marina Sória Castellano confirma que os alagamentos já ocorriam em Campinas no final da década de 1950. Ao longo do trabalho, a pesquisadora acabou descobrindo que a cidade não possui um Plano Diretor de Drenagem – uma ferramenta essencial, que dimensiona as áreas de risco de possíveis inundações e propõe diretrizes capazes de solucionar o problema.

Segundo a geógrafa, o estudo demonstra que os estragos causados pelas chuvas há muitos anos são recorrentes. Durante as cinco décadas analisadas, somou-se um total de 1.450 casos de alagamentos de imóveis e 862 casos em vias. O risco de desabamento de imóveis totalizou 1.320 ocorrências. Por isso, ela defende, entre outras ações, a elaboração de um Plano Diretor de Drenagem pela Prefeitura Municipal de Campinas. “O município encontra-se em um processo de crescimento acelerado e o plano seria um instrumento fundamental de gestão, que permitiria a solução de muitos problemas causados pelas chuvas”, destaca.

Outro ponto de destaque na pesquisa conduzida no IG mostra que muitas áreas de Campinas, independentemente do estrato social, registraram algum tipo de evento extremo. “O que nos leva a deduzir que a população, seja ela de classe alta ou baixa, está exposta ao risco. Nos casos mapeados, notou-se que em todos os tipos de impactos, áreas onde vivem populações de renda média apresentaram incidência grande de episódios. Em geral, a ideia que se tem é de que apenas as populações menos favorecidas sofrem com as chuvas”, destaca Marina.

Para chegar a estes números no período de 50 anos, a geógrafa identificou, primeiramente, os dias de chuvas extremas por meio de método estatístico. Na sequência, Marina fez um levantamento dos impactos causados pela chuva, tomando como base os dados disponíveis na Defesa Civil do município e as notícias dos jornais da cidade. Ela dimensionou um total de 1.658 dias em que ocorreu algum tipo de evento. O levantamento de dados permitiu a produção de mapeamentos dos principais impactos e a divisão das regiões de acordo com as características socioeconômicas de determinadas áreas, denominadas UTBs (Unidades Territoriais Básicas).

Outro detalhe é o aumento dos tipos de ocorrências ao longo dos anos. Nas duas primeiras décadas foram 16 diferentes tipos de eventos, aumentando para 25 na terceira e 31 nas duas últimas. “O crescimento populacional acontece de maneira gradual, enquanto as ocorrências aumentam abruptamente da terceira para a quarta década”, analisa. Isto pode ser explicado, uma vez que a pesquisa das primeiras décadas teve como fonte exclusiva as notícias de jornais e, por isso, o descompasso entre o crescimento populacional e de ocorrências pode ter sido ocasionado pelo fato de os jornais, naquela época, priorizarem as notícias sobre o carnaval em fevereiro e as eleições em outubro. Ou seja, em determinadas épocas do ano as notícias de chuvas não ganhavam destaque na mídia.

Pelo levantamento realizado por Marina Castellano é possível observar a necessidade de um planejamento urbano que tenha como ponto-chave não só a proibição das ocupações de áreas de risco, mas também a fiscalização por parte do poder público. Isto porque, muitas vezes, a reocupação destes locais acontece com grande rapidez e, por isso, demandaria uma postura mais ativa das autoridades. Por outro lado, Marina não descarta o papel da população, que carece de uma educação ambiental sobre temas que vão desde a limpeza urbana, principalmente com referência ao lixo acumulado em bueiros, até a necessidade de conhecer os riscos e evitá-los.

Marina Sória Castellano/Lucí Hidalgo Nunes, Falta de plano de drenagem expõe Campinas a riscos de alagamentos, In: Inundações em Campinas (SP) entre 1958 e 2007: tendências socioespaciais e as ações do poder público. Instituto de Geociências-IG/UNICAMP/CAPES/FAPESP. Raquel do Carmo Santos, Jornal da Unicamp nº485. Disponivel em: http://www.ecodebate.com.br/2011/03/11/falta-de-plano-de-drenagem-expoe-campinas-a-riscos-de-alagamentos/ Acessado em: 10/04/2011.


sábado, 2 de abril de 2011

PÁRAMO: INDÍGENAS REATIVAM ‘FÁBRICA DE ÁGUA’ ANDINA






Água vale ouro para as
comunidades andinas no Equador.
A escassez nos vilarejos ao pé da cordilheira reduz a colheita, emagrece o gado e provoca o êxodo rural. Pouca água limita a vida. Mas há alguns anos as comunidades indígenas começaram a aprender como frear o processo aproveitando cada gota disponível. Trata-se de uma experiência insólita de adaptação à mudança climática.

A chave da equação está no manejo de um ecossistema único que existe nas montanhas andinas da Venezuela, Colômbia, Equador e Peru, em uma área da Costa Rica e em partes da África e da Ásia. O páramo, como é chamado, lembra um manto de musgo em um charco. Não há nada parecido no Brasil. A vegetação é rala e nasce sobre terreno pedregoso, aparece em lugares altos e onde faz muito frio. Nos arredores do Cayambe, um vulcão adormecido a 60 quilômetros ao norte de Quito, o páramo surge nas encostas entre 3 mil e 4 mil metros. Nas rochas crescem pequenas estalactites, indicando que ali há água. À primeira vista, não se dá nada por ele, mas é miopia: o páramo é uma ‘fábrica’ de água.

Funciona como uma esponja. É um ecossistema úmido que aparece em um contexto de chuvas frequentes e vegetação resistente, que armazena água e a distribui para lugares mais baixos. Chove, a água infiltra na terra, acumula e forma pequenos canais abaixo. A água é usada na irrigação das lavouras e para produzir eletricidade. Mas se a área estiver degradada, a chuva provoca erosão e se perde nas encostas.

Água é insumo disputado. As organizações sociais dizem que mais de 67% da água no Equador está concentrada em 1% a 2% dos produtores. No caminho para o pico nevado, o terceiro mais alto do país e cortado pela linha do Equador na face sul, há dezenas de grandes tendas brancas espalhadas. São as famosas estufas de flores. O setor emprega cerca de 100 mil pessoas no país e responde por 2% do Produto Interno Bruto de US$ 57,3 bilhões. Mas existe um custo ambiental na atividade e os pequenos reclamam que a distribuição de água na região é desigual. O consumo ocorre em larga escala nas fazendas de flores e o uso de agrotóxicos pode contaminar os riachos também utilizados nos pequenos cultivos de batata, milho, cebola, frutas e plantas medicinais. Mas o conflito não era apenas com os grandes. “Os companheiros que viviam acima colocavam um dique e não deixavam nada passar para quem vivia abaixo” diz Carlos Farinango, dirigente local. A guerra pela água já começou no Equador.

A moldura desse lugar é a bela cordilheira dos Andes, mas quem vive aqui aponta as montanhas com preocupação. No Equador, entre 1956 e 2006, as geleiras perderam 40% de sua superfície. Se o aquecimento for de 1°C, todos os pequenos glaciares do Equador irão desaparecer em uma geração, diz Bolívar Cáceres, um dos principais glaciologistas do país. “A primeira coisa que a comunidade sente quando percebe o derretimento das geleiras é que não há mais água como antes”, conta. “Esse processo de derretimento é natural, mas é algo que o aquecimento global acelerou”, explica. A montanha de Cayambe tinha uma enorme geleira até 30 anos atrás. Em uma geração, perdeu 40% de sua massa. O Equador praticamente perdeu um terço de seu gelo.

As geleiras tropicais são as que realmente estão derretendo, esclarece o glaciologista brasileiro Jefferson Cardia Simões, coordenador-geral do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera, da UFRGS. “Estão diminuindo de tamanho rapidamente. Algumas tendem a desaparecer, mas isso já ocorreu no passado. O que interessa é a rapidez do processo.” Não é só o aumento da temperatura que atinge as geleiras. Há outros parâmetros, como a quantidade de vento, a influenciar o derretimento. Os “nevados tropicais” que ficam a menos de 5 mil metros de altura são os que mais têm problemas. As geleiras, evidentemente, se relacionam com o ecossistema do páramo. Cáceres acredita que, no Equador, entre 10 mil a 20 mil pessoas dependem desses imensos rios de gelo para tocar sua vida.

Mas nem sempre os camponeses equatorianos entenderam que o páramo era a salvação da lavoura. Há alguns anos, como efeito da mudança climática e do gerenciamento ruim dos recursos naturais, as zonas mais baixas das encostas estavam secas, tinham pouca água e muita disputa com as fazendas de gado e flores localizadas no pé da cordilheira. Isso obrigava os pequenos produtores levarem suas vacas onde o pasto era mais verde, montanha acima, nos páramos, deteriorando justamente a fonte de água local. Para piorar, costumavam colocar fogo acreditando que poderiam revigorar o verde. A vegetação foi sumindo e a aridez piorando. A chuva provocava erosão na montanha sem cobertura vegetal. As famílias camponesas dependiam cada vez mais da chuva e plantavam apenas batata e cevada, cultivos de baixo rendimento.

“Quando começamos a trabalhar aqui, havia uma pobreza vinculada à falta de água. A maioria das comunidades camponesas e indígenas quase não tinha água”, lembra Iván Cisneros, secretário-executivo do Instituto de Ecología y Desarrollo de las Comunidades Andinas (IEDECA), uma ONG que trabalha na região estimulando melhores técnicas de uso no campo. O trabalho inicial dos agrônomos foi tornar os cultivos mais eficientes. “Até o dia em que uma liderança local nos disse: “Querem ajudar? Tragam água para cá.”

Em 1985, as comunidades da região do Cayambe começaram a se organizar. O primeiro passo foi limpar os canais e acertar que a água, mesmo pouca, seria repartida entre todos que trabalhassem no projeto. Foram 1.200 pessoas limpando canais e melhorando a rede de irrigação. No final, 18 canais estavam reformados, quase 100 km de extensão. “Começamos a pensar em cuidar das fontes hídricas, em melhorar solos e sementes, mas principalmente em organizar o manejo da água” diz Humberto Cholango, dirigente local. “Entendemos que os páramos tinham um papel fundamental.”

Os 18 sistemas de água abastecem 3.500 famílias de pequenos produtores que vivem nas encostas do vulcão extinto e que estão agrupadas em 48 organizações. Jeronimo Lanchiba, morador da comunidade Las Moras, lembra do tempo em que o canal próximo tinha vazão de 80 litros por segundo e agora já alcança 220. “Estávamos avançando com a fronteira agrícola e com os rebanhos sobre os páramos. O resultado é que toda a área estava secando.” A partir de 1995, eles deixaram de ocupar a área com gado e plantações. “Ele é o nosso futuro. Somos totalmente conscientes de que dependemos do páramo para viver”, prossegue Lanchiba. “Se não cuidarmos dele, isso vai virar um deserto.”

No ecossistema há setores com funções diversas. Nas áreas mais pantanosas, a água se acumula e a umidade é mantida. Em outras, há vestígios de bosques andinos. Outras são áreas de pasto e havia ainda as áreas degradadas. Na proposta de manejo considerou-se trazer o gado para as áreas mais baixas, ao contrário de mantê-lo acima – agora o rebanho sobe em número limitado de cabeças por família. Também começaram com técnicas para melhorar rebanho e produtividade. A prática de colocar fogo foi combatida, áreas foram regeneradas com espécies locais. “Os resultados não são grandiosos, mas lentos e acumulativos”, diz Cisneros. “Aos poucos o rebanho e a produção de leite foram melhorando, os cultivos foram diversificando e aumentando a vazão de água dos canais.”

O Estado reclamam as lideranças locais, anda distante do processo. “Durante muito tempo o Estado abandonou o campo. Depois, fizeram a infraestrutura dos canais, mas com manejo pouco adequado” conta a socióloga Mayra Garzón, responsável pelo programa de vida sustentável da ONG Intermon-Oxfam. “A água é elemento dinamizador da ação social, uma luta ao redor da qual os movimentos sociais se articularam.”

Para eles foi um trunfo ter definido, na Constituição de 2008, que a água é direito humano “fundamental e irrenunciável”. Abriu-se a discussão se um direito humano pode ser privatizado. A demanda dos movimentos sociais é pela revisão das concessões. “A concentração de água no Equador é muito maior que a de terra, que já é alta”, diz Mayra.

Uma lei sobre recursos hídricos devia ter sido votada pela Assembleia Nacional, em março. Mas, os pontos de conflito fizeram com que fosse parar no limbo onde está até hoje. Um ponto de divergência dos movimentos indígenas e camponeses é sobre quem deve ser a Autoridade Única da Água. O governo entende que essa figura deve ser ocupada pelo Executivo, pelo presidente da República. Os outros querem uma gestão mais participativa. Em outros tópicos, a oposição é com o agronegócio. “Com a mudança climática temos que ter um mecanismo de governança da água muito mais sofisticado”, reconhece Maria Fernanda Espinoza, ministra do Patrimônio Natural.

A experiência desenvolvida pelas famílias mostra a importância dos esforços de adaptação à mudança do clima, pontua Antonio Hill, especialista em mudança climática da Oxfam. “A comunidade andina vem construindo uma maneira muito eficiente de aproveitar cada gota de água disponível, tanto individualmente como por unidade de produção”, avalia. Em sua opinião, contudo, estes esforços não serão suficientes no longo prazo. “A menos que os governos estabeleçam limites de emissão de gases-estufa, os ganhos conquistados a duras penas pelas pessoas do Cayambe e em outras partes do mundo, não serão suficientes para conter catástrofes”, acredita.

Daniela Chiaretti, Valor Econômico, In: Páramo: indígenas reativam ‘fábrica de água’ andina Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2011/02/15/paramo-indigenas-reativam-fabrica-de-agua-andina/ Acessado em: 02/04/2011

Foto de Cecília Puebla/Oxfam.

sexta-feira, 25 de março de 2011

8ª ROMARIA PELAS ÁGUAS

































A 8ª Romaria pelas Águas
ou como querem os amigos,
"Caminhada pelas Águas"
aconteceu em clima de festa cultural. O tema foi A Vida pelas Águas na Cidade com a música Planeta Terra, CD: Planeta Terra, da cantora Vera Lúcia. Teve muita gente e apoio da Polícia Militar e Polícia Ambiental Mineira. O tema A Vida pelas Águas na Cidade é coincidente com o concurso da ONU para as águas, ainda este ano. O cidadão pelas águas é recebido pelo presidente do Núcleo Permanente de Estudos Ambientais-NUPEM, Cristiano Antunes Rodrigues e fala ao microfone. Em seguida o professor Hugo e a madrinha do NUPEM, cientista Professora Doutora Izabel Teixeira Ribeiro do Vale que enaltecem o evento. Prefeito Dr. Sérgio Arlindo Cerávolo Paoliello como participante do movimento, o secretário municipal de meio ambiente Antonio Durante e o colega advogado José dos Reis segurando uma cartolina alusiva ao evento. Faixas em cima do caminhão, o cidadão pelas águas circula com o povo ao lado do professor e tradutor Júlio César Gonçalves. As demais fotos demonstram o clima de alegria entre os participantes.

Além do reencontro com a madrinha do NUPEM coincidiu nos bastidores políticos com o anúncio feito pelo Dr. Sérgio Arlindo Cerávolo Paoliello, que transferirá a administração do Parque Municipal Carolina Anderson para o NUPEM. O projeto da gestão ambiental ficará a cargo da BIOMA - Assesoria & Licenciamento Ambiental com detalhamento da flora, fauna, qualidades edáficas e recursos hídricos do local a começar em abril.

Serão criados territórios de gestão no interior do parque para revitalizá-lo incluindo APPs, vegetações ciliares de córregos e nascentes e a criação de um horto bioflorestal com espécies locais. O foco das vegetacionais será espécies nativas de cunho exótico, aromático e medicinal. Aliás, as espécies aromáticas e medicinais se constituem instrumento de estudo do cidadão pelas águas.
Fotos: www.muzambinho.com.br