sábado, 17 de outubro de 2009

S.O.S MEIO AMBIENTE!! S.O.S PLANETA TERRA!!
A humanidade já consome mais recursos naturais do que o planeta é capaz de repor. O colapso é visível nas florestas, oceanos e rios. O ritmo atual de consumo é uma ameaça para a prosperidade futura da humanidade. HOMEM E NATUREZA PODEM SE ENTENDER. Podemos continuar vivendo destruindo intensamente ou podemos proteger o mundo para as futuras gerações? Não sei quanto a vocês, mas eu quero que meus filhos tenham ar para respirar, água limpa e abundante para beber, árvores onde subir e animais para conhecer e com eles aprender o amor incondicional. Não sei quanto a vocês, mas eu já comecei a fazer a minha parte.

Depoimento de Silvana da Silva Culetto e Dandara Aiache Marcelle. Disponível em: http://picasaweb.google.com/silvanaedandani/EncantadorasDePassarosSilvanaDaSilvaCulettoEDandaraAiacheMarcelleCuletto03#5236272840671038034 Acessado em: 17/10/2009

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

BRASIL É O MAIOR EXPORTADOR DE “AGUA VIRTUAL” PARA A ALEMANHA
Estudo recente do WWF conclui que cada alemão gasta em média o equivalente a 25 banheiras cheias de água por dia. O estudo reune o consumo direto e o indireto onde há uso da água nos processos de cultivo de alimentos e nos processos industriais.
A quantidade de água consumida por uma pessoa, empresa ou país é o que os ambientalistas chamam de “pegada aquática”, conceito de “água virtual” criado em 1990 pelo cientista inglês John Antony Allan e se aplica a indivíduos e a empresas também.
Afirma o WWF que a água virtual importada e consumida pela Alemanha foi utilizada por outros países nos processos de produção de mercadorias compradas pelos alemães. Os dados do estudo dão conta que “só o consumo anual de café e cacau na Alemanha, por exemplo, requer 20 quilômetros cúbicos de água virtual. As carnes de vaca e de porco importadas também têm essa característica, além de sementes oleaginosas, como oliva, palma e algodão”. “A confecção de um par de sapatos de couro, por exemplo, consome 8 mil litros de água. A produção de um hamburguer, 2,4 mil litros. O cultivo de algodão suficiente para fabricar uma camiseta consome 4 mil litros do recurso. Cada quilograma de açúcar contém, aproximadamente 1,5 mil litros de água virtual.”.

Por Nádia Pontes com revisão de Alexandre Schossler. Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2009/08/06/brasil-e-o-maior-exportador-de-agua-virtual-para-a-alemanha/ Acessado em: 07/08/2009.
Mais ainda: http://www.dw-world.de/dw/article/0,,4539260,00.html

sábado, 25 de julho de 2009

A falta de tratamento dos esgotos afeta 2,6 bilhões de pessoas em todo o mundo. Equivalente a 40% da população mundial. Os mais afetados estão nos lugares pobres onde cresce a incidência de diarréia, cólera, leptospirose, hepatite, malária, dengue e esquistossomose. A falta de tratamento de esgotos é uma das principais causas da morte de 1.8 milhão de crianças menores de 5 anos por ano no mundo.

No Brasil, segundo o PNDU – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, os índices de saneamento ocultam grandes desigualdades regionais. Embora 71,5% de toda população urbana tenha acesso simultâneo aos serviços de abastecimento de água e coleta de esgotos, essa taxa não chega 37% no Norte e supera 87% no Sudeste. O relatório do PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, mostra que, apesar da população urbana que tem acesso a esgoto tratado ter aumentado entre 1992 e 2003, de 62,3% para 75,7%, ainda há 36 milhões de pessoas sem acesso ao serviço de tratamento de esgotos. Estados do Norte, Centro-Oeste e Nordeste, Amapá e Mato Grosso do Sul, 80% dos habitantes não têm coleta adequada de esgotos. “Os dados não deixam dúvida quanto à gravidade da situação do esgotamento sanitário no país, ainda mais porque apenas um terço do esgoto coletado recebe algum tipo de tratamento”, ressalta o relatório.
Estudo do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revela que, 46% dos gestores municipais “apontaram o esgoto a céu aberto” como a principal alteração ambiental que afeta as condições de vida da população.

A falta de tratamento dos esgotos foi destacada por 38% das prefeituras como causa da poluição de rios, lagos e nascentes e por 33% delas como origem de problemas como contaminação do solo.
Esgoto a céu aberto é a poluição das águas de nascentes, rios, lagos, reservatórios e lençóis freáticos. O problema já chegou a 38% dos municípios brasileiros que detectaram alteração ambiental.
Além de tornar a água imprópria para o consumo, o lançamento de resíduos líquidos domésticos e industriais no meio ambiente provoca um dano geográfico. O assoreamento de rios e córregos já pode ser constatado em 53% das cidades. O fenômeno, aliado à degradação da mata ciliar — vegetação que nasce às margens dos corpos d’água —, foi o causador de impactos negativos na atividade pesqueira de 43,4% dos 1.026 municípios que se disseram prejudicados pela prática da pesca predatória.

Mais: Esgoto é desafio a todos níveis de governo; Esgoto é o principal 'parasita' ambiental. Disponível em: http://www.pnud.org.br/saneamento/reportagens/index.php?id01=1182&lay=san
Acessado em: 24/07/2009

quinta-feira, 23 de julho de 2009

O Programa da Rádio do Povo AM 1070, Regis Policarpo Entrevista é pioneiro no sul de Minas em sua modalidade. Com elevada credibilidade recebe os mais destacados políticos do Estado com a mesma facilidade com que entrevista uma criança, um jovem ou idoso. Definitivamente não é um programa amador.
Conduzido pelo radialista Regis Policarpo Dias é uma revista de rádio infalível em audiência todos os dias. Conhecimento prévio dos assuntos abordados, criatividade, audácia e muito rítimo com improvisação do começo ao fim, o programa agrada a todos. É 100% de audiência.
No programa os Vereadores Gilmar Labanca e Márcio Dias cumpriram a primeira etapa para informar sobre o projeto de despoluição dos córregos e rios da cidade enquanto transcorre o recesso parlamentar da câmara de vereadores. A mobilização é decorrente da reunião do dia 16 de julho/09 entre a prefeitura municipal, a câmara de vereadores, o Núcleo Permanente de Estudos Ambientais-NUPEM, o movimento Cidadão pelas Águas e os executivos da concessionária de águas.
Da esquerda para a direita os Vereadores Gilmar Labanca e Márcio Dias. Da direita para a esquerda Regis Policarpo e José Roberto Del Valle Gaspar. No centro Otonelson Eduardo Prado e em pé, Trindade Escudero.

Vereadores e as organizações não governamentais lutam pelo tratamento eficaz das águas com geração de bem estar e segurança ambiental para a população além de manter a salvo os vários ecossistemas aquáticos dos córregos e rios que recebem os esgotos na área urbana da cidade.

Mais: Vereadores, Assessor Jurídico da Câmara Municipal e Representantes da Ong Nupem concedem entrevista ao Programa “Régis Policarpo Entrevistas” da Rádio do Povo AM 1070. In: Programa Regis Policarpo” debateu sobre o tratamento de esgoto...Disponível em: http://muzambinho.com/ Acessado em: 23/07/2009, por Trindade Escudero.
Foto: muzambinho.com

sábado, 18 de julho de 2009

O movimento Cidadão pelas Águas promoveu dia 16, a primeira reunião conjunta de trabalho entre Prefeitura Municipal, Comissão de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Câmara de Vereadores, Núcleo Permanente de Estudos Ambientais - NUPEM e a concessionária de águas com o tema: Despoluição das Águas: o que fazer por nossos córregos e rios urbanos.

Na plenária, pessoas empoderadas política, social e empresarial para decidir as regras técnicas e jurídicas para um projeto de despoluição das águas. Primeira foto o Professor Marcos Miliozzi Navarro, Diretor de Assuntos Acadêmicos do Núcleo Permanente de Estudos Ambientais - NUPEM, Sérgio Arlindo Cerávolo Paoliello, Prefeito Esquilo, Cristiano Antunes Rodrigues, Presidente do NUPEM. No fundo, Otonelson Eduardo Prado e à frente, Dr. Vasco Drázio executivo da concessionária de águas. Segunda foto, no centro o Cidadão pelas Águas, Otonelson Eduardo Prado, à direita o Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Câmara de Vereadores, Gilmar Labanca e a esquerda o Vice-presidente da Câmara, Vereador Professor Márcio Dias, a engenheira da concessionária Fernanda e Flávio Bócoli que também participaram da reunião de trabalho. O menu técnico envolve 21 itens com leis autorizativas e isenção de impostos locais até a publicação final do "Contrato de Programa" entre Prefeitura Municipal, Governo do Estado e a Concessionária de Águas.

O projeto é inicialmente estimado em mais de 12 milhões de reais para a construção da rede física de demanda do tratamento dos esgotos da cidade.

Ficou previamente acertado que a concessionária fará um Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica-financeira sobre a atual rede física de esgotos, inicialmente prevendo-se reembolso pela mesma. Com o reembolso o Prefeito prontificou-se criar um Fundo Social para subsidiar as famílias reconhecidamente carentes.

O Vice-presidente da Câmara, Vereador Márcio Dias e o Presidente da Comissão de Meio Ambiente, Vereador Gilmar Labanca manifestaram-se favoravelmente quanto a proposta da concessionária e criação do fundo social. Concluiram ao acrescentar que, caberá a cada um dos segmentos presentes à reunião fazer a sua parte. Ao Prefeito, o encaminhamento dos projetos de leis à Câmara; aos Vereadores o voto naquilo que é vontade expressiva do povo por uma cidade ecologicamente correta e ambientalmente segura; à concessionária cumprir o compromisso social e empresarial resultado desta reunião e, às ONGs o acompanhamento às audiências públicas representando a sociedade civil.

Não ficou agendado novo encontro entre os parceiros. No entanto, o próximo passo será do executivo municipal com sua equipe técnica para elaborar e encaminhar os projetos de leis necessárias ao desenvolvimento do que foi pactuado nesta primeira reunião de trabalho para a Câmara de Vereadores. Ao final, o compromisso pactuado por todos em torno do projeto e o reconhecimento pela inciativa do movimento Cidadão pelas Águas em dar início ao diálogo de despoluição dos córregos e rios urbanos.

Mais: http://muzambinho.com/
Fotos: muzambinho.com

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Recentemente no Brasil as enchentes deixaram mais de 200 mil pessoas desalojadas, hospedadas com amigos ou com familiares. O número de pessoas em abrigos públicos chegou à beira das 100 mil, conforme estimativas da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) órgão do Ministério da Integração Nacional que classifica as enchentes em dois tipos: enchentes repentinas, bruscas e ou enxurradas e enchentes em cidades ou alagamentos.
Conheça algumas medidas sugestivas para prevenir e enfrentar as enchentes. O que fazer se o risco de alagamento for iminente, providências a tomar depois da calamidade, obrigações do poder público, a participação da comunidade, o que a prefeitura precisa fazer para evitar as inundações e as medidas de prevenção que dependem de todo cidadão. Algumas delas:
•Não jogue lixo em terrenos baldios ou na rua;
•Não jogue sedimentos, troncos, móveis, materiais e lixo nos rios, pois afetam o curso desses;
•Ao realizar uma obra, certifique-se de que os resíduos serão depositados em locais adequados;
•Não jogue lixo nos bueiros;
•Limpe o telhado e as canaletas de água;
•Não construa próximo a córregos;
•Não construa em cima ou embaixo de barrancos.
Mais: www.defesacivil.org.br
www.senado.gov.br/jornal
Foto: http://www.blogbrasil.com.br/fotos-chuvas-e-enchentes-no-brasil/
Fonte: Jornal do Senado. Cidadania Especial: Como prevenir e enfrentar as enchentes, Ano VII, nº. 260, Brasília: 2009, pág. 15v.

sábado, 23 de maio de 2009

O Cidadão pelas Águas recebeu da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais-ABIOVE e Associação Nacional dos Exportadores de Cereais-ANEC o Relatório com o Mapeamento da Moratória da Soja no Bioma Amazônia, assinado pelo Engenheiro Agrônomo, Leandro Fabiani, da Globalsat Sensoriamento Remoto.
A moratória do plantio de soja em novas áreas foi declarada em 24 de junho de 2006 por indústrias e exportadoras associadas à ABIOVE e ANEC e renovada em 17 de junho de 2008 com adesão do Ministério do Meio Ambiente. As empresas associadas assumiram o compromisso de não adquirirem soja oriunda de novos desmatamentos no bioma Amazônia.
Em seu segundo ano de mapeamento e monitoramento a Globalsat entende que os trabalhos de documentação permitem que os participantes da Moratória da Soja possam cumprir o compromisso de não adquirir soja de novas áreas dematadas a partir de 24 de junho de 2006, do Bioma Amazônia.
Porém, o relatório atual aponta que no Mato Grosso foram detectados plantios de soja em novas áreas desmatadas, embora em andamento o processo de Licenciamento Ambiental. Para a Globalsat isto é um indicativo da "elevada probabilidade desses desmatamentos terem ocorrido de forma legal" é o que conclui.
A publicação abril/2009, em papel reciclato é elegante, rica em detalhes com fotografias de Eduardo Dourado e circulou num grupo selecto de advogados dentre outros com interesse técnico.
Mais:www.abiove.com.br
www.anec.com.br


segunda-feira, 18 de maio de 2009

Na sexta edição, a Romaria pelas Águas, movimento popular no sul de Minas promovido pelo Núcleo Permanente de Estudos Ambientais - NUPEM, reuniu cerca de 2,5 mil pessoas, entre advogados, políticos, autoridades, professores, empresários, estudantes, crianças, jovens, trabalhadores e donas de casa. É o movimento popular mais simpático do sul de Minas.
Desde o ano 2001, quando foi realizada a primeira edição do movimento, o Cidadão pelas Águas defende o meio ambiente como um bem de toda a comunidade.

Fotos do Jornal A Folha Regional e do site www.muzambinho.com

Mais: www.afolharegional.com.br
www.muzambinho.com

sexta-feira, 15 de maio de 2009

A Agência Nacional de Águas - ANA lançou a primeira edição do Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil. O Brasil com 5.564 municípios, dos quais 788, ou seja, 14% tiveram decretada a situação de emergência devido a estiagem ou seca ocorrida no ano de 2007. De todos os municípios, 176, 3% tiveram decretada situação de emergência devido a enchentes, inundações ou alagamentos.
Feito o monitoramento com o Índice de Qualidade da Água (IQA) em 2006, observou-se uma condição ótima em 9% deles, boa em 70%, razoável em 14%, ruim em 5% e péssima em 2%.
A Agência Nacional de Águas apresenta dados e informações sobre precipitação de chuvas, disponibilidade de águas superficiais e subterrâneas, eventos críticos, saneamento ambiental, irrigação, hidroenergia, navegação, evolução de aspectos legais e institucionais, recursos e aplicação financeira do setor.
Mais: http://conjuntura.ana.gov.br

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Água, uma responsabilidade compartilhada foi lançado mundialmente, dia 09 de março na cidade do México, no 4º Fórum Mundial da Água. Trata-se do Relatório das Nações Unidas Sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos no Mundo. Mostra que os direitos políticos e a liberdade civil do homem associados à corrupção estão abastecendo a crescente crise mundial da água. Detalha a condição dos recursos hídricos no planeta e analisa os progressos dos Objetos de Desenvolvimento do Milênio relacinados à água, o crescimento populacional, urbanização, mudança de ecosistemas, produção de alimentos, saúde, indústria e energia. Recomenda e encoraja ações futuras de uso, produtividade e gestão sustentáveis das fontes de água potável.
O Relatório é úma ação conjunta de 24 agências do sistema das Nações Unidas em parceria com governos e entidades interessadas, lançado a cada três anos.
Mais: www.brasilia.unesco.org/noticia/ultimas/watereport

quarta-feira, 13 de maio de 2009


Sonia Maria Farace Braga Chaves, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel, convida para mais uma edição do "Bate Papo no Sisema: discutindo a Política Ambiental do Estado", no auditório do SISEMA, rua Espírito Santo, 495, 4º andar, no centro de Belo Horizonte.
Na agenda a Professora Fátima Anastasia (UFMG) falará sobre a
Gestão Participativa, sua efetividade e o papel dos Conselheiros. Como debatedores Maria Dalce Ricas, Conselheira do Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM e Carlos Alberto Santos Oliveira, Conselheiro do Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CERH.
Na contextualização a poluição das águas, desmatamento com consequentes erosões e assoreamento dos rios, degradação das bacias hidrográficas etc. Mas, o que se espera como maior impacto será a abordagem acerca das governanças ambientais e seus reflexos nos mais diversos níveis, tanto público quanto privado. São estas governanças que determinam o nível de confiança e esperança quanto a uma gestão planetária com sustentabilidade para todos.
A Gestão Participativa é a forma de exercício destas governanças. Ela vai além dos conceitos tradicionais e, portanto, é um objeto puro das ciências políticas, além de ser um elemento da gestão ambiental na
praxis.
Um dos pilares do sucesso da Gestão Participativa é o interesse de cidadania gerado na sociedade. Sua efetividade está no desempenho do governo em formular políticas públicas de gestão e, na sociedade civil na capacidade de protagonizar cenas de organização e participação, tanto na formulação quanto na intervenção das políticas públicas de meio ambiente.
As Políticas Nacional e Estadual de Recursos Hídricos preconizam o modelo participativo e descentralizado, do qual orgulhamos nossa inserção. Em Minas, foi adotado simultânemente os dois modelos: gestão participativa e descentralização da Política Ambiental Estadual por meio do Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM e dos Comitês de Bacias Hidrográficas - CBHs mediante as Superintendências Regionais de Meio Ambiente - SUPRAMs. Este é o momento de, efetivamente a sociedade discutir a eficiência destas políticas à luz dos preceitos da gestão participatvia e descentralizada.

sábado, 9 de maio de 2009

Na Câmara Municipal de Vereadores, os Vereadores Gilmar Labanca e Márcio Dias de Souza iniciaram o diálogo sobre o tratamento das águas domiciliares urbanas e a despoluição dos córregos e rios.

No foco, a participação da concessionária pública de águas como solidária na poluição, uma vez que os usuários das pequenas cidades recebem suas águas, as tornam inservíveis para o reuso e a concessionária coloca aí um ponto final em sua responsabilidade para com a segurança ambiental. Concluem que a população urbana não polui sozinha e este deve ser o caminho do diálogo para início de um grande trabalho.

Os dialogadores entendem que a concessionaria pública é detentora de conhecimento, tecnologia e pessoal altamente qualificado no setor, fatores que aliados ao compromisso social a impulsiona para um olhar diferenciado às pequenas cidades. Entendem também que a concessionária não deve objetivar apenas os grandes centros populacionais, mas, abranger todas as cidades, sem discriminá-las e, incluí-las como alvo da boa prestação de serviços e isto inclui o saneamento ambiental.

Não entendem que a concessionária pública de águas forneça para pequenas cidades e dê as costas para o saneamento, ficando para trás o passivo ambiental que divide com todos os cidadãos-usuários. As prefeituras não suportariam o elevado custo de saneamento, manutenção, mensuração e acompanhamento na qualidade das águas e seu contínuo reuso. Não é justa esta estratégia como conduta de sustentabilidade do meio ambiente ocupado por homens, plantas e toda uma diversidade de animais nos seus mais variados ecossistemas. Preferir esta estratégica tornaria a concessionária em privatizadora do lucro e socializadora do prejuízo ambiental para as presentes e futuras gerações.

Do encontro resultou, num primeiro momento, a preparação de uma reunião conjunta envolvendo os poderes públicos municipais, a empresa concessionária e representantes da sociedade civil organizada.

Foto acima, da esquerda para a direita, Vereador Gilmar Labanca,Presidente da Comissão de Meio Ambiente, no centro, Vereador Márcio Dias,Vice-presidente da Câmara e a Direita, Otonelson Eduardo Prado, cidadão pelas águas.

Cidadão pelas Águas
Mobilização de homens livres em favor das águas

Ações populares que defendem o meio ambiente ecologicamente equilibrado tornam-se cada vez mais evidentes no dia-a-dia das pessoas nas mais diferentes camadas sociais. Elas se engajam na defesa consciente da natureza. Reconhecem que não há outra saída para os habitantes da terra que não seja protegê-la e respeitar as fragilidades dos seus mais variados ecossistemas e reservas naturais que se esgotam.

Cidadão pelas Águas integra o Movimento Cidadania pelas Águas, legitimado pela não violência, com base na cooperação mútua de cada homem ou mulher em atividade doméstica, empresarial ou liberal com sentimento de livres pensantes.

Autoridades de governo conscientizam-se sobre suas responsabilidades e, na medida em que o movimenta avança, constroem — embora timidamente — agendas com propostas para o enfrentamento das questões do uso das águas e outros recursos naturais.

A mídia e a imprensa ao divulgar estas ações torna transparente os compromissos assumidos pelos governos e dá ênfase ao seu papel social e ao movimento que se desenvolve e fortalece como um todo.

Coordenado pela Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, O Movimento Cidadania pelas Águas inspira-se na obra
Mobilização Social: um modo de construir a democracia e a participação, de José Bernardo Toro A. e Nísia Maria Duarte Werneck, UNICEF:1997, que oferece metodologia básica e conceitos fundamentais para a mobilização social e atuação participativa na construção da defesa das águas e seus múltiplos usos com respeito à vida.

Cidadão pelas Águas é um canal de expressão entre usuários, fornecedores e gestores de políticas públicas com vista a qualidade das águas. Não é um movimento descolado do papel do Estado, pois reconhece que somente através das políticas públicas com papeis previamente definidos conseguiremos qualificar o direito dos usuários aos múltiplos usos das águas e mudar o olhar do poder público às necessidades de cada setor individualmente.