sábado, 22 de janeiro de 2011

Perplexo com a falta de reação da sociedade com as notícias da seca que deixou sem água boa parte da população de Manaus, cidade cercada pelo rio Negro e o rio Amazonas, o jornalista Washington Novaes, dentre outras, pergunta: por que não se tem uma política competente para as águas da Amazônia?
Não obstante a falta de reação, uma notícia boa, segundo ele. É que o ex-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência-SBPC, Ennio Candotti e, a própria SBPC com apoio do Museu da Amazônia, reuniu um grupo de pesquisadores que já se dedicam ao estudo e gerenciamento de recursos hídricos da Bacia da Amazônia para preparar um documento contendo informações para subsidiar políticas públicas de questões climáticas, meteorológicas, hidrogeológicas e ambientais para as águas de superfície, subterrâneas e atmosféricas daquela região.
Washington Novaes cita várias características ambientais da região e conclui pela importância do grupo de estudos que se reuniu no Museu da Amazônia. O jornalista, propõe uma revisão das Resoluções do CONAMA que orientam o consumo das águas dos rios. Ele considera conveniente criar o conceito de “pegada hídrica” para “mostrar os efeitos das ações humanas na área”. Sugere também “o crédito da água, semelhante ao crédito de carbono...” Finaliza ao lamentar que a proposta do Ministro de Ciência e Tecnologia encaminhada ao Congresso Nacional para a criação de “institutos de água” em vários locais, não contemple a Bacia do Rio Amazonas ou a sua foz.
Washington Novaes, O Estado de S. Paulo, In: Um caminho para as águas amazônicas. Disponível em:http://www.ecodebate.com.br/2011/01/17/um-caminho-para-as-aguas-amazonicas-artigo-de-washington-novaes/ Acessado em 22/01/2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário